Controlo da dor na vacinação pediátrica

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Vacinas

Controlo da dor na vacinação pediátrica

A dor associada à administração de vacinas é uma preocupação comum aos pais, crianças e profissionais da saúde. Uma experiência dolorosa ou negativa na vacinação cria uma resposta fisiológica secundária ao evento traumático vivido, que vai ter consequências nos comportamentos e reações futuras perante cuidados de saúde (reações de evicção, ansiedade, stress e medo antecipatório).  

A evidência científica sobre o controle da dor durante a vacinação, demonstra como uma série de intervenções podem melhorar significativamente a experiência de vacinação e minimizar as sequelas adversas da dor. No entanto, é fundamental que esta evidência seja adotada na prática clínica de forma consistente, já que na vida de uma criança até aos 10 anos e, de acordo com o Programa Nacional de Vacinação 2020 (PNV), esta será submetida a 17 inoculações, das quais a maioria ocorre no primeiro ano de vida.   

Com vista à disseminação e implementação das boas práticas para prevenção da dor no processo de vacinação pediátrica foi desenvolvido um documento que apresenta um conjunto de estratégias baseadas  na evidência científica e nas diretrizes internacionais sobre a correta abordagem da dor na vacinação recomendadas pela Organização Mundial de Saúde.  Este documento expressa a posição da APED, sendo que no mesmo são apresentadas estratégias para prevenção da dor na vacinação pediátrica direcionadas aos profissionais de saúde, bem como para os pais.

Este documento foi desenvolvido pelo Grupo de Trabalho Dor na Vacinação do Grupo de Trabalho Dor na Criança e no Adolescente da APED (2021).

 

Recomendações APED. Portal C&F, SPP 2022.04.30©

 

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